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Deficiência intelectual limita a capacidade de interação com o mundo

Como o próprio nome sugere, uma deficiência intelectual (DI) ou deficiência cognitiva é uma desordem no desenvolvimento neuropsicomotor que prejudica as funções cognitivas da pessoa, interferindo, na capacidade de raciocínio lógico, de realizar julgamentos em situações cotidianas e de cotidianas e de compreender conceitos mais difíceis, fatores que podem interferir negativamente na educação.

As crianças com deficiências têm dificuldades que limitam sua capacidade de interagir com o mundo. Essas dificuldades que formam a base do seu processo de aprendizagem.

Tão importante quanto definir a DI, é preciso diferenciar de transtorno mental, melhor dizendo, é marcado pela desregulação de funções cerebrais, fator que causa mudanças de comportamento, descontrole sobre as emoções e outros sintomas que refletem no corpo e na mente. Alguém com deficiência intelectual pode ter dificuldade de entender o que você fala, tem déficit no quociente de inteligência QI e alguma limitação adaptativa.

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Na escola os professores devem ser capacitados para a inclusão dessas crianças.

Quaisquer atrasos relacionados ao desenvolvimento psicomotor nos primeiros anos de vida também devem receber atenção para que o aprendizado não seja prejudicado posteriormente, como dificuldades em manter sentado, sustentar o pescoço e engatinhar quando bebês e  outras  capacidades mais avançadas como andar, correr e pular já em uma idade mais avançada. Além disso, desde criança já observar a capacidade auditiva e visual.

A deficiência intelectual  não é compreendida pela ciência, como uma doença consequentemente, não tem uma cura. No entanto há maneiras de, gradualmente, amenizar o quadro, dependendo dos sintoma mais acentuados de cada um, e melhorar a aprendizagem da pessoa  com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar de profissionais com fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

Essas terapias alternativas, visam favorecer uma melhor qualidade de vida à criança, buscando estimular as funções cognitivas e motoras dela. Promovem a aprendizagem e autonomia, além de auxiliar aos pais e responsáveis como agir e motivar o dia a dia.

Na escola os professores devem ser capacitados para a inclusão dessas crianças e atentos a qualquer dificuldade que possam apresentar para que as intervenções sejam traçadas. Ao conhecer a criança na singularidade, o profissional poderá planejar atividades e estratégias que atendam aos interesses e necessidades de cada um.

* Artigo publicado pela colunista Regina Marques Gonçalves, neuropedagoga.

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