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Buquês e terços

Buquês e terços
Buquês e terços devem ter a ver com a noiva

Buquê é uma palavra de origem francesa e trata-se de um arranjo de flores usado pela noiva na sua mão direita, no dia do casamento. A ideia principal dele é simbolizar a vida, levando em conta que as flores são as reprodutoras das plantas, ou seja, indicam fertilidade.

Quando a noiva chega ao altar, após algumas fotos, ela entrega o seu buquê à sua mãe ou a quem está representando-a, para que esta fique segurando o arranjo durante toda a cerimônia. O significado desta entrega é que as mães receberão com amor os filhos que virão daquela relação, daquele casamento.

Indico sempre que ele seja escolhido com muito carinho e que tenha cores claras e românticas, porque o visual da noiva é muito caprichado. Se uma cor forte for usada, acaba prendendo a atenção do convidado somente para a peça e as outras informações do visual da noiva passam despercebidas.

Com a indústria do casamento crescendo a cada dia, surgiram designers de buquês, que fazem peças cada dia mais lindas, sofisticadas e diferentes.

Após o casamento, as noivas não jogam mais o buquê que entraram na igreja. A maioria delas desitrata a peça e transforma em quadro e item decorativo do novo lar do casal. Outras presenteiam alguma santinha de devoção ou até mesmo alguém da família.

O fato é que, no final da festa, a tradição de contaminar alguém com a sorte de encontrarem um príncipe encantado ainda acontece, só que agora elas mais comumente jogam buquês feitos por artesãos que fazem peças em feltro com a imagem de Santo Antônio, o Santo Casamenteiro, de pimentinhas, com várias bonequinhas, de sapinhos e etc.

Vale a criatividade, porque tudo que é dado no final da festa é bem-vindo. Até trilhas sonoras são escolhidas para esse momento. Faço casamentos que têm o buquê das solteiras e das casadas (para espantar o olho gordo do casamento, rs). Faço outros que, além do buquê, as noivas distribuem medalhas de santos, imagens, chaveirinhos e outros mimos para as que não tiveram a sorte de agarrarem o presente principal, que é o buquê.

Terços

O terço é outro item que vem ganhando espaço na hora do “sim”. Este torna o visual da noiva mais tradicional e puro, porém é preciso ter coerência na hora de usá-lo. Atentar-se em combiná-lo com o vestido e a proposta do casamento é essencial.

Para simbolizar a pureza e importância do momento, muitas noivas escolhem entrar na igreja ou cerimônia religiosa com um terço em mãos. No entanto, se a mulher realmente não acredita na simbologia e função do item religioso, é melhor dispensá-lo e optar apenas pelo buquê. A maioria das noivas que usa esse objeto religioso é católica, usa uma peça de família ou faz questão de comprar para passar a utilizar em todas as celebrações religiosas da família que está se formando com aquele SIM!

Surgimento do buquê

Acredita-se que o surgimento dos buquês tenha sido na Grécia. Estes eram feitos de ervas e grãos, que garantiriam uma união frutífera. Alguns deles levavam uma mistura de alho, para espantar o mau-olhado. Hoje, algumas noivas optam por buquês com algumas pimentinhas escondidas, para também afastar o mau-olhado!

Já na Idade Média, comumente as noivas iam a pé até a igreja e no caminho eram presenteadas com flores e ervas e quando chegavam ao destino, já estava formado um buquê que lhes daria sorte.

Na Polônia, acreditavam que passar açúcar no buquê faria com que a esposa se mantivesse doce com seu marido por toda a união.

Na Europa, com o surgimento de flores mais exóticas, os arranjos começaram a ser mais sofisticados e assim veio a idéia para as noivas brasileiras, que usam a peça como um item decorativo no visual. Atualmente, é dificíl uma noiva casar sem buquê. Eu confesso que em todos esses anos que faço cerimonial, nunca tive nenhuma que não usasse. É uma peça que compõe, acrescenta, ajuda a noiva a posicionar as mãos, passa a ser um amuleto mesmo.

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