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O limite entre a normalidade e o transtorno

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Na infância, todos gostam de brincar, correr, pular, gritar. Alguns fazem birras, não respeitam as pessoas e são indisciplinados. Ainda que não desejáveis, esses comportamentos são normais. O limite do que é natural e o que é psíquico está na frequência e intensidade dessas atitudes.

É preciso observar e acompanhar a vida da criança por pelo menos seis meses para fazer um diagnóstico. Fatos traumáticos, como a separação dos pais ou morte de ente querido, podem gerar mudanças importantes no comportamento, ainda que temporárias. O transtorno só se manifesta mesmo quando esse hábito passa a atrapalhar os relacionamentos com amigos e o desenvolvimento escolar. Só um profissional de saúde tem condições de fazer uma avaliação.

Muitas crianças e adolescentes têm dificuldades de aprendizagem, mas pouquíssimas têm déficit de aprendizagem, uma síndrome que não precisa necessariamente do uso de medicamento. Nos casos mais graves, anfetaminas são os remédios mais recomendados para diminuir a falta de atenção e a agitação. As anfetaminas agem em uma área muito delicada: o sistema nervoso central.

Apesar de sua eficácia, os remédios não são a salvação para todos os males da vida. As crianças e os adolescentes precisam de acolhimento e atenção. Nem todos agitados ou com dificuldades escolares têm algum tipo de transtorno.

Os principais sintomas do transtorno do déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade (TDAH) são: esquecer objetos com muita frequência, falar excessivamente, distrair-se com facilidade e ter extrema dificuldade de organização e na relação social. O cérebro recebe todos os estímulos do ambiente, mas é incapaz de focar e selecionar. O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade são distúrbios que podem surgir nos primeiros anos de vida.

Nunca é demais lembrar que cada criança é única em seu desenvolvimento e depende dos estímulos recebidos. É importante os pais e a escola, em parceria, investigarem desde cedo a frequência e intensidade de tais comportamentos e buscarem um outro “olhar” que não seja pedagógico, para contribuir com as possibilidades da criança.

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