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Não foi tão rápido como pensávamos

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O impacto veio devagar e foi ficando. Entramos na vibe de pandemia e, inicialmente, pensamos como em qualquer tempo de qualquer outra doença, isto é, “estou doente agora e vai passar, quando eu voltar será com força total”. Dava até pra “parar e esperar”. A gente voltaria com força pra recomeçar e literalmente recomeçar, incluindo os planos, as traçadas de planilhas pra isso e aquilo, os escritos dos projetos que estavam na nossa cabeça, e tantos outros recursos dos sonhos para realizações que almejávamos. E até dava tempo mesmo.

Mas que tempo tem o tempo que hoje temos? Somos incapazes de avaliar esse tempo. Parece que uma força maior agiu e riscou nossas folhas em branco e cobriu todos os espaços que tínhamos pra fazer os riscos dos nossos projetos, que agora têm de mudar de rumo, de cor, de jeito, de som, de força, pra que sejamos capazes, não somente de viver, mas de vencer os desafios e de sobreviver. É hora de olhar diferente, sonhar diferente, sair correndo na frente e riscar no papel do jeito que nosso sonho é agora, vivendo com os recursos que somos capazes de alcançar pra fazer acontecer nosso objetivo através da nossa própria sobrevivência.

Se conseguirmos passar por todos os obstáculos traçando essa folha nossa “tele-a tendendo”, “tele vendendo”, “tele – falando”, “tele representando”, “tele consultando”, seremos vitoriosos e renasceremos das cinzas. Temos que riscar nossa proposta de negócios e os sonhos com todas as cores, sons, desenhos, fazendo da comunicação digital o seu melhor recurso para suas realizações, aprendendo e ensinando as suas descobertas como empreendedor, como terapeuta, como médico, como fisioterapeuta, como professor, como CEO de uma empresa, como gerente, como líder, como todo profissional que quer avançar antes mesmo que a “tsunami” passe e você só consiga ver a devassa.

E então não tem por onde começar. Tem que ser agora, fazer agora, idealizar agora, criar e cocriar, fazer parcerias, ser resiliente e inventar a conexão melhor possível com seus clientes, pacientes, consumidores, e não perder a oportunidade de continuar nos moldes do novo mundo que trouxe o “novo normal”. Esse “novo normal” nos mostra caminhos maravilhosos, como a ideia de que comunicar nunca foi tão vasto de possibilidades. Vamos conhecer as novas palavras que nos levam aos outros e estes terão de nos dizer as palavras que eles conhecem pra que também possamos entrar no mundo deles e eles no nosso. A troca será mais saudável, poderosamente evolutiva e resolutiva. Não mais teremos de esperar passar uma coisa pra fazer outra. Tudo deverá ser no tempo que se tiver e do jeito que pode ser.

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