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Pandemia pode dobrar desemprego se governo não agir

desemprego interna cópia

 

Infelizmente, a pandemia do Covid-19 está sendo utilizada com fins políticos na busca por protagonismo, por ambos os lados, tanto pelo governo quanto pelos que se opõem a ele.Enquanto isso, a situação financeira dos negócios, principalmente os de pequeno porte, os autônomos e informais, é extremamente grave, com riscos reais de falência e desemprego em massa.

Existe uma questão básica sendo discutida que é o lockdown, ou isolamento social, que determina a paralisação dos negócios pela não circulação das pessoas. Uns defendem o lockdown horizontal, que é esse que está sendo praticado, enquanto outros defendem o lockdown vertical, onde o isolamento ficaria restrito às pessoas consideradas em grupos de risco. Nesse caso, os negócios voltariam a funcionar, gradativamente e de forma ordenada, minimizando os efeitos negativos da paralisação.

A par dessa discussão, o governo federal já desencadeou uma série de ações na área da economia, visando proteger os negócios. Dentre as ações, destaco:

  • Plano alternativo para socorrer os estados e municípios, prevendo um repasse de mais de R$ 70 bilhões;
  • Repasse de R$600 durante três meses para trabalhadores informais, intermitentes inativos e microempreendedores individuais. Já estão cadastrados para receber esse repasse mais de 30 milhões de pessoas;
  • Reforço orçamentário de R$3,1 bilhões para o Bolsa Família, com a inclusão de mais 1,2 milhão de pessoas no programa;
  • Criação de um mecanismo que permite suspensão de contrato de trabalho e redução de jornada, desde que o emprego seja mantido;
  • R$40 bilhões em créditos financiamento de até dois salários mínimos da folha de pagamento de funcionários de Micro e Pequenas Empresas;
  • Antecipação das duas parcelas do 13º de aposentados e pensionistas do INSS para abril e maio (R$46 bilhões);
  • Antecipação do pagamento do abono salarial para junho (R$12,8 bilhões);
  • Programa de concessão direta de recursos aos autônomos, de valor médio de R$200, ao custo de R$5 bilhões por mês, pelo prazo de três meses;
  • Diferimento do prazo de pagamento do FGTS pelas empresas por 3 meses, já incluída na MP do domingo (R$30 bilhões);
  • Diferimento da parte da União no Simples Nacional por 3 meses (R$22,2 bilhões);
  • Crédito adicional de R$5 bilhões do Proger/FAT para micro e pequenas empresas;

Como se vê, as medidas do governo já foram tomadas e o que se espera agora é a gradual abertura da economia, permitindo aos empresários retomar suas atividades e garantir a sobrevivência de seus negócios e dos empregos.

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