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Doenças cardiovasculares podem aumentar no inverno

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No verão, com as temperaturas marcando quase 40 graus na maior parte do Brasil, fica mais fácil de garantir a dose diária de Vitamina D. Já no inverno, com o uso de mais roupas e menos exposição ao sol, essa absorção tende a ficar comprometida. O que muitas pessoas não sabem é que essa vitamina está relacionada a inúmeras funções positivas no nosso organismo e, a falta dela, consequentemente, está associada a muitas disfunções. O índice de problemas cardiovasculares, por exemplo, tende a aumentar nessa época do ano e entre os motivos – pouco falado – está na falta de Vitamina D.

De acordo com o cardiologista Marcelo Vaz, apenas 10% da Vitamina D necessária no corpo humano são obtidos por ingestão alimentar, os outros 90% são produzidos pelo próprio organismo através da absorção da luz solar.

“Quando ficamos expostos à radiação ultravioleta, determinadas moléculas do nosso corpo sofrem um rearranjo molecular que depende da temperatura, o que resulta na formação da vitamina D. Como no inverno as pessoas ficam menos expostas ao sol, o nível da vitamina fica consideravelmente comprometido”, ressalta.

Segundo dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares – como o infarto e o Acidente Vascular Cerebral (AVC) – estão entre as principais causas de morte no país e novos estudos dentro da medicina associam efetivamente a deficiência da vitamina D à insuficiência cardíaca.

O médico também explica que o grau de pigmentação da pele é outro fator que pode dificultar a produção de vitamina D, já que pessoas com mais melanina apresentam uma limitação maior à penetração de raios ultravioleta. Indivíduos obesos – com IMC maior que 30 – também tendem a apresentar uma maior deficiência desta vitamina, segundo o cardiologista. Isso acontece porque um grande conteúdo de gordura corporal atua como um reservatório de Vitamina D e com isso aumenta sua captura para dentro do tecido adiposo, determinando uma menor disponibilidade da vitamina no organismo.

“Por isso, além da alimentação e da atividade física, é importante estarmos atentos ao nível da Vitamina D no corpo.  Pegar sol de 15 a 30 minutos por dia, no período da manhã – não muito perto das 12h –, pode ajudar bastante. A realização periódica da dosagem da vitamina D no sangue pode auxiliar o médico na definição da necessidade ou não de suplementação”, orienta o cardiologista.

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