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Saúde em primeiro lugar: reeducação alimentar

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Não caia nessa de só comer arroz, sopa, iogurte ou qualquer dieta maluca que vemos pela internet e que promete emagrecer 15kg em uma semana. Além de não fazer bem à saúde, o resultado não é nada satisfatório, podendo até voltar tudo novamente. Melhor do que ter uma cintura fina, é emagrecer com saúde através de uma reeducação alimentar.

A reeducação alimentar significa que o indivíduo precisa trocar hábitos que são nocivos para a vida dele por hábitos saudáveis. Quando os adotei, minha vida mudou. Me senti mais disposta, minha saúde funcionava melhor, meu corpo era outro. É um estilo de vida no qual o foco está em se manter bem, buscando saúde, melhoria de suas condições físicas, do sono e até do controle do estresse.

Estar acima do peso pode gerar complicações. Li uma pesquisa do Ministério da Saúde que dizia que, em dez anos, a obesidade cresceu em 60% no Brasil, e isso colaborou para uma maior prevalência de hipertensão e diabetes. Para se ter uma ideia, a cada cinco pessoas, uma está acima do peso. Fiquei assustada. Pensando assim, a reeducação alimentar é necessária na vida da maioria dos brasileiros, senão de todos. A alimentação é de suma importância pois é ela que nutre e dá ao corpo a energia necessária para colocar os outros projetos em andamento. Com a alimentação equilibrada, a pessoa tem mais disposição, o raciocínio fica melhor. Aliado a isso, a atividade física é fundamental para complementar.

Vi também que o Ministério da Saúde tem se preocupado com a alimentação do país, principalmente nas capitais, onde o índice é maior, com uma série de ações públicas, entre elas, o Guia Alimentar da População Brasileira, que fala justamente sobre a reeducação alimentar. Dentro dele, há, também, o incentivo a hábitos saudáveis. Meu tipo de dieta é priorizar comida de verdade. Legumes, verduras, frutas, carnes. Quanto menos processado o alimento for, melhor. Mais nutrientes ele terá.

Além do guia, a pesquisa também mostra a mudança no hábito alimentar da população. Os dados apontam uma diminuição da ingestão de ingredientes considerados básicos e tradicionais na mesa do brasileiro. O consumo regular de feijão diminuiu 67,5% em 2012 para 61,3% em 2016. E apenas 1 entre 3 adultos consomem frutas e hortaliças em cinco dias da semana. Esse quadro mostra a transição alimentar no Brasil, que antes era a desnutrição e agora está entre os países que apresentam altas prevalências de obesidade.

O importante é ter equilíbrio entre as refeições e, se sair da dieta um dia, saber que é só retomar no dia seguinte. É o que você faz constantemente que traz resultado. E não o que faz esporadicamente.

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