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Bem estar na terceira idade é a receita da longevidade

Photo via Visualhunt.com
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Uma dúvida que passa pela cabeça de todos aqueles que estão chegando à terceira idade é: quem será o meu cuidador quando eu envelhecer? Porém, o que deve estar claro a partir dessa nova sociedade que está se configurando é que ninguém precisa ter um cuidador para que se tenha uma vida saudável, feliz e longe da depressão. E esse movimento deve começar a ser feito a partir de agora. O idoso feliz e independente é o futuro para o bem estar social.

Num país que envelhece a cada dia, uma pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) alerta para o fato de que pessoas idosas são as que mais sofrem com a depressão. Dos 11,2 milhões de adultos diagnosticados com a doença, a faixa etária mais afetada foi a de 60 a 64 anos, ou seja, 11,1% do total. Geralmente, a depressão após os 60 anos tem origem multifatorial e une desconfortos como o envelhecimento físico, insatisfações pessoais e familiares, além de fatores externos. Preocupante, não?

Os mais recentes estudos de Harvard mostram que a alegria de viver funciona como a principal receita da longevidade saudável. A chamada “Revolução Não-medicamentosa” para pessoas acima de 60 anos privilegia a tranquilidade da pessoa e da família, através de atividades sociais, físicas e mentais que devem ser realizadas diariamente. É preciso saber que o que envelhece é o que acontece quando você se desliga da vida. O que adoece é a solidão e o tédio dos dias de agendas vazias. Com o sedentarismo, a vida fica estagnada; com o isolamento, a vida fica abandonada; e, com a depressão, a vida fica desbotada. E, assim, o que os médicos fazem? Entopem de remédios esses idosos, que ainda podem – e devem – ser muito felizes. Vivendo de outra maneira, obviamente.

Viver em um ambiente agradável proporciona injeções diárias de alegria. O significado, neste caso, é estar em um local bonito, rodeado de amigos, pois isso tudo ajuda a melhorar o sistema imunológico, psicológico, físico, psíquico e emocional. E foi assim que decidi me envolver num projeto capaz de trazer para esse idoso uma nova forma de vida. Quando morei em Londres, pude mudar a vida de vários senhores e senhoras de idade, que viviam de maneira triste e solitária. Quero fazer isso aqui, na minha cidade.

No Rio de Janeiro, além de ocupar o Copacabana Praia Hotel, existem negociações para instalações do empreendimento em hotéis na Barra da Tijuca. A ideia é manter o dia cheio de atividades para que o idoso recupere a sua autoestima e saiba que possui a capacidade de se inserir socialmente com seus pares. Pilates, yoga, musculação, fisioterapia, danças, hidroginástica e ciclismo fazem parte das programações, além de exercícios respiratórios e meditação. Isso pode mudar a vida do idoso para melhor. E eu quero fazer parte dessa mudança. A família do idoso ficará tranquila e ele, então, nem se fala. Esta é a receita da felicidade. Qual paraíso poderia ser mais completo?

 

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