Matérias e Colunas

Saia da zona de acomodação

Photo credit: CDCobra via VisualHunt
Photo credit: CDCobra via VisualHunt

 

A maioria das pessoas se refere a essa zona como zona de conforto. Acredito que todos já escutaram esse termo. Eu, particularmente, gosto de me referir a ela como zona de acomodação. Isso porque, quando eu falo a palavra “conforto”, o que me remete é algo positivo, algo gostoso e bastante confortável, me remete a bons sentimentos de tranquilidade e alegria. Mas será que são esses os sentimentos existentes quando nos encontramos em uma zona de conforto/acomodação?

Na verdade, não! A zona de acomodação não apresenta nada de gostoso ou confortável. Permanecer nessa zona nos traz, na maioria das vezes, sentimentos de angústia e ansiedade quando nos damos conta de que estamos com todo nosso potencial adormecido, vivendo no automático e alimentando uma vida sem sentido. Chamo de zona de acomodação porque é exatamente assim que nos encontramos: ACOMODADOS.

Acomodados a algo que nem sempre nos é positivo, acomodados ao fato de dominarmos bem o que fazemos, mas que nem por isso é o que deveríamos estar fazendo.

Se, por algum segundo, passou em sua mente algo que você gostaria de fazer, algo que você acredita que poderia fazer muito bem, mas não o faz, saiba que aí se encontra sua zona de acomodação.

Mas por que é tão difícil tomar a decisão de sair dela, por que é tão difícil quebrar esse ciclo? Acredite, é difícil para todo mundo e a explicação está em uma palavrinha muito simples mas muito poderosa: medo.

A palavra medo em inglês, “FEAR”, é um acrônimo de “false evidence that appears real” (falsa evidência que parece ser real). Existem dois tipos de medos e um deles de certa forma é positivo, pois nos protege do perigo e de situações de riscos. Por exemplo, aquele sentimento de medo que te invade quando você está prestes a atravessar uma rua e percebe o perigo de ser atropelado. O outro tipo de medo está na mente. São pensamentos a respeito do que poderá acontecer no futuro, baseados em experiências do passado ou somente em pura imaginação. E é a esse segundo tipo de medo que o acrônimo se refere.

O que eu quero dizer é que, na maioria das vezes, aquilo que imaginamos e tememos sempre se revela muito pior do que realmente é. Mas isso só iremos descobrir no momento em que enfrentarmos e vencermos o medo.

A verdade é que todos nós temos medos, da pessoa mais derrotada a mais bem sucedida que você conhece, todos experimentam esse tipo de sentimento. A diferença entre elas está na ação. Alguns fazem, agem mesmo sentindo medo, outros paralisam e permanecem onde estão. E aqui não preciso nem dizer qual é a atitude das pessoas de sucesso e qual a atitude dos derrotados frente ao medo, correto?

Por isso, enfrente seus medos de cabeça erguida! Quebre esse ciclo e saia da zona de acomodação na qual você se encontra.

 

Compartilhe esse artigo!

Gostou desse artigo? Comente!

Quer divulgar o seu negócio aqui?
Chame no WhatsApp!