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A pessoa certa no lugar certo

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Foto: VisualHunt

Muitas são as preocupações que assolam os pensamentos dos empresários, como, por exemplo, lucratividade, investimento em tecnologias e inovações. Mas pouco adiantam os vultosos investimentos se os colaboradores não estiverem preparados para exercer suas funções com qualidade e produtividade, ou melhor, se a sua empresa não tiver as pessoas certas no lugar certo.

Sabemos que uma equipe mal dimensionada poderá gerar custos excessivos, que vão desde a alta rotatividade, os conflitos internos, a desmotivação, até as reclamações dos clientes por mau atendimento e consequente perda de vendas. Para ter pessoas certas no lugar certo e, assim, formar equipes produtivas, o primeiro passo é a realização de um efetivo processo de Recrutamento e Seleção.

Quando digo efetivo, significa que, antes de uma nova contratação, é fundamental realizar o levantamento detalhado das atividades que serão desenvolvidas pelo futuro profissional, além da definição detalhada das competências técnicas, que são os conhecimentos específicos, formação profissional e, principalmente, as comportamentais, que são as habilidades sociais que exigem atitudes adequadas das pessoas para lidar com situações cotidianas e que serão necessárias ao cargo. Quanto mais criteriosa for essa etapa do processo, maiores serão as chances de se encontrar a pessoa certa.

Com a facilitação do acesso ao ensino superior, muitos candidatos apresentarão competências técnicas compatíveis uns com os outros e, durante o processo seletivo, a utilização de ferramentas que dimensionem com precisão o perfil dos candidatos recrutados (como, por exemplo, os instrumentos psicométricos – tipológicos, grafológicos e de personalidade –, além da utilização de técnicas de dinâmicas de grupo e entrevistas), aplicadas por profissionais especializados, serão fundamentais para a escolha do candidato certo.

Mas o que fazer quando já temos na empresa as pessoas erradas no lugar errado? Mais uma vez, é preciso realizar uma avaliação do funcionário e levantar as lacunas ou gaps para aplicar treinamentos direcionados. E, mais uma vez, o profissional de Recursos Humanos se utilizará de instrumentos e técnicas e assim determinará treinamentos direcionados.

Em contrapartida, as pessoas que querem estar no lugar certo precisam, antes de tudo, se conhecer, através do desenvolvimento do autoconhecimento e de sua inteligência emocional, ou seja, a capacidade para conhecer seus próprios sentimentos e os dos outros. Mas calma! Ninguém precisa ser perfeito para atender ao perfil solicitado pelas organizações porque muitas dessas competências comportamentais são natas e outras devem ser aprimoradas ao longo do tempo. Enfim, como dizia o mestre Peter Drucher: “As pessoas são contratadas pelas suas habilidades técnicas, mas são demitidas por seus comportamentos.”

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