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O Coaching e a crise brasileira

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Foto: Flickr / cydcor

O Brasil vive hoje um cenário de grandes incertezas, instabilidades e mudanças políticas e econômicas. O contexto macroeconômico e a crescente competitividade impõem ao empresariado brasileiro uma urgente necessidade de repensar os modelos e as práticas de gestão hoje vigentes. As necessidades globais emergentes e as demandas específicas de nossa brasilidade requerem níveis cada vez mais elevados de competências, profissionalização e capacitação.

Esse quadro nos coloca diante da necessidade de aprofundarmos o estudo e a reflexão sobre novos modelos de gestão, novas ferramentas e nova metodologias, e é aí que o Coaching ganha uma importância fundamental. Há um longo caminho, enormes desafios e muitas tarefas inacabadas diante do empresariado brasileiro.

As mudanças econômicas, políticas, sociais e tecnológicas ocorridas muito especialmente no final do século passado contribuíram decisivamente para alterar os modelos de gestão nas organizações contemporâneas. Novas formas de gerenciamento e de estruturas organizacionais passaram a ser aplicadas. Modelos mais participativos, horizontalizados, descentralizados e flexíveis começaram a ocupar espaço no cenário econômico mundial.

O mundo corporativo começou a redescobrir atributos e competências pessoais na contratação de seus funcionários, até então, não valorizados e/ou percebidos; e o sentido de pessoa começou a ser resgatado também no universo corporativo. Habilidades e competências pessoais como: autogestão, autonomia, autoestima a inteligência emocional, cognição social e capacidade de interagir em um time, resiliência e outras, passaram a ter um status altamente privilegiado.

A partir daí, as empresas passaram a eleger profissionais que possuíssem níveis mais elevados de habilidades e aptidões pessoais; e o capital psicológico passou a ser algo decisivo nos rumos de uma organização.

Não sem resistências, a inclusão do princípio feminino no mundo corporativo, muito especialmente a partir dos anos noventa, tem obrigado toda uma cultura masculinizante a reavaliar o seu modo de pensar e agir. Atualmente, o resgate do feminino tem colocado na pauta de discussões o debate de temas como: autoestima, autoconhecimento, subjetividade, felicidade, vínculo e conexões no trabalho, sinergia, inteligência emocional e social, entre outros.

Esse novo cenário representa uma descoberta e uma valorização da subjetividade, uma incursão ao mundo interno, psíquico e intrapsíquico do profissional contemporâneo. Representa, também, mudanças paradigmáticas importantíssimas no mundo corporativo.

Os profissionais dessa nova era são cada vez mais desafiados a lidar de forma reflexiva, autoreflexiva e consciente nas múltiplas interações no universo dos negócios, à medida que compreender os comportamentos, as motivações, as emoções e os sentimentos das pessoas às quais lideram e interagem ampliam as suas possibilidades.

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