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Problemas na alimentação podem levar à infertilidade

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Recomenda-se uma dieta balanceada, rica em legumes, verduras, frutas | Foto: /68711844@N07

A infertilidade tem sido estudada por médicos mundo afora, e o tema, aos poucos, vêm sendo desvendado. Recentemente, pesquisa conduzida pela Universidade de Copenhague, na Dinamarca, indica que a infertilidade masculina está diretamente ligada à má alimentação. A série de estudos, coordenada pelo médico Niels Skakkebaek, mostra que homens que se alimentam mal podem comprometer a qualidade dos espermatozoides.

Amostras de sêmen de mais de 1.000 homens de diferentes lugares do mundo foram analisadas e cruzadas com algumas formas de estilo de vida. O resultado: em locais onde o consumo de produtos industrializados é maior, a qualidade do esperma é pior. A pesquisa também aponta que a qualidade seminal de homens jovens, entre 20 e 25 anos, é baixa. As análises mostraram ainda que a queda na qualidade do sêmen contribui para o aumento da infertilidade e para o crescimento da demanda por tratamentos de fertilização assistida.

Já em testes realizados nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia, comprovou-se que o consumo exagerado de refrigerante faz mal para a saúde. Além de desencadear problemas como obesidade, úlcera, gastrite, hipertensão, doenças renais e cardiovasculares, osteoporoses e diabetes, a bebida pode levar à infertilidade. Segundo especialistas, as bebidas acondicionadas em latas de alumínio e garrafas de plástico contêm uma resina chamada bisfenol (BPA). Esse produto tem sido associado a problemas hormonais que podem levar à infertilidade.

Diante desses estudos, recomenda-se uma dieta balanceada, rica em legumes, verduras, frutas, ou seja, uma alimentação rica em antioxidantes (vitaminas A, C e E), evitando, dessa forma, o estresse oxidativo. Além de ser fundamental evitar o consumo de gorduras saturadas, álcool, cigarro e drogas, já que esses aumentam efetivamente o nível de radicais livres no corpo.

Fica aqui o alerta: alimentar-se bem e corretamente é fundamental para a saúde, inclusive para a saúde reprodutiva!

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