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Franquias sobrevivem à crise financeira

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Foto: Flickr

 

Muito se fala na crise que a economia brasileira enfrenta nos últimos meses. O aumento da inflação e a retração do mercado, entretanto, não impedem os empreendedores de garantirem a expansão de seus negócios. Nessa dinâmica, ganha quem se arrisca. E o mercado de franquias pode ser um bom campo de investimentos no contexto atual.

Abrir lojas garante movimentação financeira e geração de empregos. Só nesse ano, por exemplo, duas franquias do ramo alimentício inauguraram no Recreio dos Bandeirantes: a Big X Picanha e a Max Sushi. Os porta-vozes não descartam os reflexos da inflação, mas garantem os investimentos.

“A nossa sensação é que, de fato, a inflação tem atingido e muito o setor, e o impacto para o consumidor faz com que haja uma retração no consumo. Isso afasta um pouco os investidores e alguns preferem aguardar uma situação mais favorável para concluir seus objetivos. Nossa rede, particularmente, tem crescido com relação ao ano passado, o que torna mais fácil atrair investidores”, esclarece Rita Poli, diretora de franquias da Big X Picanhas.

Luiza Toledo, franqueada da marca, abriu sua loja recentemente no Recreio. Para ela, ao contrário do que muitos pensam, a crise pode ser uma ótima oportunidade para fazer negócios, desde que calculados e estudados previamente. Luiza especula receber o retorno planejado daqui a 2 ou 3 anos:

“O retorno está diretamente relacionado às estratégias que iremos trabalhar e às ações que serão feitas pelo governo no decorrer de 2015, tentando minimizar a crise geral, e principalmente a carga tributária”, explica a franqueada.

Outro grande argumento que movimenta o mercado como um todo é a novidade. Foi nesse contexto que surgiu a Max Sushi, em 2007, antes da febre referente à comida japonesa em todo Brasil. Jonas Máximo, diretor da empresa, garante esse fator como um dos grandes motivos do sucesso da marca.

“Com isso, foi vislumbrada uma ótima oportunidade, com grande possibilidade de crescimento, trazendo uma segurança maior em contrapartida. O sistema de buffet por quilo na época também era uma novidade, o que colaborou muito  e colabora até hoje com o sucesso da franquia”, explica Jonas.

Segundo Rodrigo Cavalari, o franqueado da unidade Américas Shopping, é esse o melhor momento para investir. Já que os preços durante a crise podem ser mais maleáveis e o investimento, quando a situação melhorar, pode trazer retornos maiores do que o valor inicial.

 

Grandes Franquias do setor alimentício:

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Fausto e Fausto Jr., presidente e diretor geral do Espetinho de Mimi | Foto: Divulgação

 

Falando de experiência no mercado de alimentos, o Espetinhos Mimi é um dos grandes. O grupo, que nasceu em 1967 e desde 2002 investe em franquias, comercializa espetinhos congelados. Para ser um franqueado, o investimento gira em torno de R$ 180 a R$ 350 mil.

“Quando assumimos esta operação, tínhamos a intenção de verticalizar nossas atividades, uma vez que já tínhamos propriedades rurais com pecuária, agregando valor ao produto e oferecendo produtos diferentes dos tradicionalmente comercializados no mercado da comoditie da carne”, diz o proprietário Fausto.

Comprovando a flexibilidade para driblar crises, a franquia oferece opções “compactas” que garantem o investimento, aproveitando também para expandir as modalidades de negócio. O seu menor investimento, por exemplo, como os modelos Express e Empório requerem investimento de R$ 180 a R$ 350 mil. A marca vende como negócios que “podem ser inseridos em grandes eventos nacionais e internacionais, além de ter o e-commerce como plataforma de vendas”.

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