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Entrevista: DJ Rafael Pacheco

Rafael Pacheco
Foto: Divulgação

 

Com dezoito anos de experiência, o DJ Rafael Pacheco já tocou nas festas mais comentadas do país. Desde 2005, o DJ comanda o Réveillon da Amil, em Búzios, onde trabalhou com vários nomes da música brasileira, como Rita Lee, Jorge Ben, Toquinho, Milton Nascimento, entre outros. O segredo para a longa e bem sucedida carreira está no diferencial de Rafael, que faz uso do sax, violino e outros instrumentos de samba em uma mistura original e eletrizante.

Além do sucesso como DJ, Rafael Pacheco também é sócio-diretor da Conexx e atua como remixer, produtor e consultor musical. Para saber mais sobre a trajetória do DJ que faz em torno de 70 eventos por ano e ainda tocou na festa de 80 anos da Fernanda Montenegro, confira a conversa que tivemos com ele.

 

Ao longo desses 18 anos de experiência na área, que aprendizado foi mais marcante para sua vida profissional?

O meu maior aprendizado foi uma frase que o DJ Flavio Guanabara me ensinou no início da carreira: “Anime a pista, custe o que custar!” Ou seja, não importa o ritmo que eu vou tocar (respeitando as músicas e ritmos que o cliente não quer, logicamente), como ou o que eu terei que fazer, em hipótese alguma, os convidados podem sair de uma festa sem dançar! Num evento, muitos fatores podem levar a pista a não ficar animada (não só as músicas e sequências dos DJs) e nós precisamos saber identificar esses fatores para poder resolvê-los, de forma que isso não seja um impeditivo para a animação do evento.

 

De onde surgiu a ideia de misturar sax, violino e instrumentos de samba?

Surgiu da busca por inovação, atrações diferentes e por agradar o público.
O Projeto Violino Electrosax, por exemplo, tive a ideia depois de ver uma apresentação de um grupo de música eletrônica chamado Dexterz (formado pelo Junior Lima, irmão da Sandy, que toca bateria, o DJJulio Torres e o violinista Amon Lima). Como ficava complexo levar uma bateria para um evento social que não fosse de grande porte, substituímos a bateria pelo sax e a mistura ficou sensacional!

 

Como foi a experiência de tocar com nomes tão importantes da música brasileira como Rita Lee e Milton Nascimento, entre outros?

Foi emocionante, sensacional e principalmente desafiador! Saber que eles são as atrações principais e que depois deles, depois de um show desse tamanho e com esse apelo, eu vou manter a pista cheia.

 

Há quanto tempo está na Barra e por que escolheu o bairro para morar?

Morei na Barra durante toda a minha infância, depois acabei me mudando com meus pais e retornei para a Barra tem 6 anos. O que eu mais gosto é do clima da Barra! Passar pela praia antes de ir fazer uma visita técnica é uma glória!

 

Tem algum lugar no bairro que seja pouco conhecido, mas que você recomendaria a um fã de música?

O que lançou tem pouquíssimo tempo aqui e talvez muitas pessoas ainda não conheçam  é  a Boate  Nova Iorquina Pink Elephant, que tem franquia em várias cidades do Brasil e agora estreia no Rio de Janeiro, aqui na Barra! Vale a pena conferir.

 

O que você pensa sobre as opções de entretenimento que temos na Barra atualmente? Há uma boa oferta ou é um aspecto a ser melhorado?

Acho as opções bem diversificadas, só deixam a desejar no quesito musical. As boates da Barra fazem noites muito parecidas, mas entendo também que a culpa não é dos empresários – quando tentam trazer algo diferente do que é feito, eles ficam num grande prejuízo.

 

DJ é uma profissão que vem ganhando maior projeção nos últimos anos. Em um meio tão concorrido, o que você sugere a quem deseja seguir a carreira?

Focar num segmento específico e tentar ser o melhor daquela área. Fazer cursos, estudar e ter a mente aberta sempre.Eu considero como DJ profissional aquele que depende da  profissão para viver (ser DJ como hobbieé outra coisa). Temos muitos DJs profissionais bons e conseguir viver só de ser DJ não é pra qualquer um! No Brasil, isso é um exemplo de sucesso na profissão, na minha opinião.

 

O que faz quando não está trabalhando? Que lugares da Barra costuma frequentar?

Curto muito sair pra jantar (restaurante japonês eu adoro e na Barra temos excelentes opções), e, em relação à música, eu vou a tudo que posso para ver sempre o que está acontecendo na noite! Não importa o ritmo, a atração, eu quero ver o que está acontecendo e tirar minhas conclusões sempre!

 

 

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