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Elaine Barbosa: uma paixão pela escola

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Elaine Barbosa: trabalhar como educadora é sua grande paixão | Foto: Rafaela Tayão

A educadora Elaine Barbosa mora no Recreio há 25 anos. Nossa vizinha trabalhou no Centro Educacional Espaço Integrado durante 12 anos e faz parte da Secretaria Municipal de Educação desde 1986. Hoje, atua em duas turmas: uma  com crianças com Transtorno Geral de Desenvolvimento e outra com Deficiência Intelectual.

– A inquietude me faz estar sempre pesquisando, querendo aprender, seja fazendo cursos, lendo sobre educação e diferentes teóricos, buscando e aprofundando meus conhecimentos. Essa inquietude também me fez experimentar diferentes funções dentro de uma escola – comenta ela.

Nos tempos de escola, Elaine Barbosa era uma aluna quietinha e encabulada. Ela conta que talvez tenha sido isso que a motivou a cursar Psicopedagogia, exatamente por querer ajudar os estudantes mais sossegados a se desenvolverem mais.

-Talvez por isso tenha feito Psicopedagogia e fique mais atenta às crianças quietas, procurando colocar holofotes sobre elas, buscando conhecer seus interesses e tentando fazer com que possam – do seu jeito – desenvolver diferentes habilidades e contribuir com o trabalho desenvolvido em sala, esclarece ela.

Ao longo da sua trajetória, ela já ocupou diversos cargos dentro da escola, mas destaca um: o de professora articuladora de creche.

– Organizava projetos e atividades de acordo com a demanda dos grupos e o contexto social que estávamos vivendo. Esse foi, sem dúvida, um período marcante, enriquecendo a minha experiência e prática com essa troca – recorda.

Com toda sua experiência, ela dá um palpite para que a escola atual chame mais atenção de crianças e jovens.

-É preciso sair da zona de conforto. Para isso, é preciso que o professor desenvolva o currículo se apropriando das diferentes linguagens, como artes, música, dramatizações, aulas passeio, entrevistas com pessoas ligadas ao tema, tentando envolver o aluno e a comunidade, escutar o que ele traz de conhecimento sobre o assunto e possibilitar novas descobertas. As propostas devem estar vinculadas ao contexto social, serem significativas para as crianças, fazendo um link entre o que sabem e o que podem vir a saber.

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