Morgane Martin, a loura que atuou ao lado da irmã gêmea na série “O Caçador”, da Rede Globo, foi aprovada para o papel através de um teste. Mudou-se do Rio Grande do Sul para Barra, onde reside há um ano. Ela se orgulha da oportunidade de ter sido dirigida por José Alvarenga e de ter atuado com Cauã Reymond.
Em relação à mudança de cidade, houve algumas dificuldades de adaptação, já que, segundo a própria, existem muitas diferenças entre o Rio e Farroupilha (Cidade Natal). Os encantos da Cidade Maravilhosa, porém, a fizeram “driblar” a disparidade.
Trabalhar em “O Caçador” lhe abriu muitas portas? Como surgiu o convite?
O Caçador foi meu primeiro trabalho na TV. Foi uma ótima experiência como atriz, ainda mais em poder ser dirigida por José Avarenga e realizar o trabalho junto com minha irmã. Somos gêmeas, fomos chamadas para realizar um teste e passamos para fazer parte desse seriado de grande sucesso.
Qual é a sua idade? Conte-nos um pouco de sua trajetória no teatro e, agora, na TV.
Tenho 29 anos. Após terminar minha graduação em Fisioterapia, mudei-me para São Paulo, onde estudei teatro por três anos, montando peças de Nelson Rodrigues, Frederico Garcia Lorca, Friedrich Durrenmatt e Machado de Assis. Hoje, moro no Rio Janeiro, onde estou estudando e me aprofundando na área do cinema e TV.
Sua irmã gêmea Mônica também trabalhou em “O Caçador”. É possível apontar a cena que vocês consideraram mais difícil de fazer?
Trabalhar com a própria irmã, além de ser gratificante e me deixar muito feliz, é um apoio e uma segurança. Fazer a cena do seriado, apesar de estar com pouca roupa, foi tranquilo, pois a equipe foi extremamente profissional.
Ficaram nervosas na frente do Cauã, que é considerado um galã pela mulherada?
Eu estava nervosa pelo trabalho, que era super importante para minha carreira como atriz. Era minha primeira experiência na TV! O Cauã foi um ótimo colega de trabalho, super profissional e generoso, passando a cena antes de gravar, o que me deixou mais tranquila e com certeza fez toda diferença na hora de gravar.
Quais são os seus próximos projetos profissionais?
Acabei de gravar o curta metragem “Robert que Casa'” sobre a direção do cineasta Silvio Coutinho, e pretendo me aprofundar mais na área do cinema.
Está ambientada ao Rio? Quais as principais diferenças em relação à Terra Natal?
Agora, para mim, está tranquilo, mas, com certeza, as diferenças são muito grandes. O trânsito é o que mais me incomoda, mas o Rio é a Cidade Maravilhosa e seus encantos superam qualquer coisa.
Encontra aqui, na Barra e no Recreio, singularidades com o Rio Grande do Sul?
Nada é comparável ao mais lindo cartão postal do Brasil. A Barra é um bairro planejado com avenidas grandes, mas de Farroupilha, onde morava, tenho a lembrança da serra, com mata nativa, ar puro, o contato com a natureza, que sempre reflete uma qualidade de vida melhor.
O assédio aumentou após aparecer na telinha? Como lida com o assédio?
As pessoas reconhecem mais pelo trabalho realizado no quadro “Tem Gente Atrás”, do Domingão do Faustão. Foi um trabalho inesquecível.
Está namorando? Acha que um namorado lidaria bem com cenas de beijo e outras cenas mais picantes em futuros trabalhos?
Não estou namorando, mas para um relacionamento dar certo é indispensável que o namorado entenda e apoie meu trabalho.
Quando não está trabalhando, onde costuma se divertir na região? O que mais gosta na Barra?
Gosto de sair com meus amigos. Um lugar bem conhecido na Barra é a Rua Olegário Maciel, que tem muitos barzinhos e ótimos restaurantes. Costumo ter bons momentos com meus amigos.
O que menos gosta na Barra?
Apesar da Barra ser planejada, é indispensável ter carro para se locomover, pois tudo se torna longe: serviços, trabalho e o transporte público é péssimo, o que configura um trânsito cada dia pior.
