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Valdir Espinosa é o entrevistado

O técnico multicampeão no futebol e morador da Barra, conversou com a Utilità

Campeão Mundial de Clubes como treinador do Grêmio em 1983 e responsável pelo título do Botafogo no Campeonato Carioca de 1989 — após a equipe ficar 21 anos sem títulos, Valdir Espinosa trabalhou, ainda, em grandes clubes do futebol brasileiro, antes de se distanciar da função de técnico em 2010. Atualmente, o gaúcho de 64 anos se divide entre os comentários esportivos na Rádio Globo e as aulas na Academia de Futebol Espaço Rio, onde é coordenador e trabalha no garimpo de novos talentos.

Utilità: Quais são as maiores vantagens de se morar na Barra?
Valdir Espinosa: Minha adaptação vem da rotina. Desde que cheguei do Rio Grande do Sul, moro na Barra. Hoje, tenho de tudo aqui. Tenho lazer e trabalho na Barra. 

Utilità: Do que mais gosta no bairro?
Valdir Espinosa: Da tranquilidade, de estar a cinco minutos da praia. É muito bom saber que tem três bons shoppings na região, como Downtown, Rio Design e BarraShopping. 

Utilità: Fale sobre sua relação com Renato Gaúcho, cuja parceria começou com o título de 1983 pelo Grêmio e se estendeu à comissão técnica do Vasco em 2007.
Valdir Espinosa: Comecei a carreira de treinador em Bento Gonçalves e conheci o Renato na base. Vi potencial e o levei para o Grêmio. Trabalhamos juntos também no Botafogo, entre outros clubes. O tenho como filho e tenho certeza de que ele me vê como pai. Eu o descobri para o futebol, detalhes foram acrescentados, mas o dom nasceu com ele.

Utilità: Você ainda cultua os hábitos gaúchos? Costuma tomar o tradicional chimarrão?
Valdir Espinosa: Não esqueço minhas origens. Vou a Porto Alegre pelo menos uma vez por ano. Mas, depois de 23 anos no Rio, percebo que até minha pele mudou, estou com um bronzeado diferente, coloração tipicamente carioca. Amo o Sul e agradeço o Rio por ter me recebido bem.   

Utilità: Vê potencial na nova safra de treinadores brasileiros?
Valdir Espinosa: Acho que houve uma pressão para que surgissem novos treinadores. Isso não é bom. Acaba faltando capacitação. Não preciso citar nomes, mas sei que vários sumiram. Vejo o Brasil atrás de Paraguai, Argentina e Uruguai só na América do Sul. Regredimos taticamente, isso é um fato. Como diria o ex-jogador Mário Sérgio: “Na base, existem muitos cientistas táticos… Eles falam, falam, mas não ensinam na prática.” É só teoria.
 

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