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O RACIOCÍNIO E O PENSAR LOGICAMENTE

coluna regina - interno

O ser humano tem a capacidade de pensar desde o começo de sua evolução, mas foi somente a partir do século 18 que tal característica passou a ser evidenciada pelo campo da ciência.  O aprendizado é o resultado de uma complexa ligação entre diferentes áreas do cérebro.

Há anos, a neurociência vem tentando desvendar os mecanismos que compõem o sistema nervoso. Uma tarefa difícil, que ainda guarda muitos segredos.

O que temos já nos permite, entre outras coisas, entender os caminhos do conhecimento e produzir técnicas que fortalecem uma das habilidades mais importantes que temos: a aprendizagem.

Raciocinar é uma das maiores habilidades do ser humano. Pensar logicamente é integrar novas ideias, fazer associações e propor um novo caminho como resultado de um processo de pensamento.

Um cérebro com funcionamento saudável tem a ver com a química cerebral dos neurônios e dos neurotransmissores, que se tornam a manifestação física daquilo que chamamos de pensamento, de raciocínio.

A neurociência busca entender a formação do aprendizado no cérebro. A partir disso, é possível criar condições favoráveis às funções cognitivas envolvidas no conhecimento e no raciocínio do indivíduo.

O ser humano raciocina constantemente, isto é, não é preciso que ele determine um momento exato para fazê-lo. Todas as informações recebidas do ambiente (imagens, sons, emoções etc.) são processadas. Diversas áreas são envolvidas no ato de raciocinar, independentemente do tipo de raciocínio.

Ao memorizarmos algo, o sistema nervoso cria ou fortalece conexões neurais, que serão entendidas em um contexto de linguagem e símbolos. A simbolização do conteúdo assimilado permite que possamos relacionar o estímulo a um significado na linguagem: alto, baixo, vazio, feio, rápido etc.

O córtex cerebral exerce atividade nessa etapa, e, conforme associamos a informação a um símbolo, ele nos permite, então, conceituá-la. Ou seja, organizar, especificar e abstrair. Entender sua relação com outros símbolos contribui para a construção de aprendizados mais complexos.

No cérebro, diversas áreas são conectadas no ato de raciocinar, independente do tipo de raciocínio que seja: visual, social, operacional, mecânico, estratégico, econômico, político, literário, crítico, ou seja, de acordo com o tema, campo ou habilidade que exige. O cérebro de cada ser humano é único. Devemos contemplar a diversidade e peculiaridade cerebral na singularidade.

Experienciamos o mundo por meio de diversos filtros, que são os próprios sentidos, o que aprendemos e modelamos de nossas famílias, crenças e valores, e a partir deles instalamos os hábitos e comportamentos aprendidos de maneira peculiar.

 

 

 

 

 

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