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Jogo e educação psicomotora: um trabalho de prevenção

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A ideia de aplicar o jogo à educação partiu do princípio de que toda criança tem necessidade de uma educação integral assegurada pelo desenvolvimento de habilidades, movimentos e atitudes através da educação psicomotora.

Por isso, pode-se dizer que a criança, quando joga, se expressa, assimila e constrói sua realidade. Segundo o Plano Nacional da Educação Infantil (2010), “brincar é o melhor caminho para a educação integral.”

Quando uma criança brinca, ela entra em contato com suas fantasias, desejos e sentimentos, conhece a força e os limites do próprio corpo e estabelece relações de confiança com o outro.

Platão, em meados de 367 a.C., já ressaltava que meninos e meninas deveriam praticar juntos atividades educativas através dos jogos.

Esse desenvolvimento global do indivíduo refere-se aos aspectos cognitivos, afetivos e sociais que englobam, para criar um processo de aprendizagem pleno.

Piaget (1992), em sua teoria sobre desenvolvimento infantil, já falava sobre a inteligência motora, que é prática, sendo os movimentos reflexos, e assim a criança vai construindo um movimento intencional.

Todas essas ações fazem com que a criança desenvolva habilidades para a aprendizagem, uma vez que está favorecida pelos estímulos adequados. Esses estímulos, oferecidos pelo ambiente, possibilitam gradativamente uma maior autonomia nos seus “esquemas motores”, adquirindo novas habilidades!

“A educação deve iniciar-se pelos sentidos! Que o conteúdo a ser privilegiado é das ciências naturais, incorporando na vida cotidiana.” (Maria Montessori) O processo de desenvolvimento neurocognitivo será fruto de uma complexa interação entre a maturação do sistema nervoso e os estímulos ambientais. O jogo é um aliado da criança nos aspectos: social, emocional e afetivo.

 

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