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Quando você resolve empreender

foto: divulgação
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Quando você resolve empreender, você diz adeus para a carteira de trabalho, para o INSS, FGTS, Décimo Terceiro, férias e horas extras. Na verdade, das horas extras você só se despede dos ganhos mesmo, porque a carga de trabalho para além do ponto passa a ser uma constante. A jornada deixa de ter 8 horas e passa a ter quantas o seu negócio precisar de você. Algumas vezes, isso pode significar todas as que aguentar se manter acordado.

Você passa a cuidar de sonhos e expectativas: seus, dos seus clientes, dos seus funcionários e de todo mundo a quem o seu trabalho afeta. Deixa de ter tarefas e passa a ter missões. Passa a entender – ou a se esforçar, pelo menos, para não levar uma surra – da contabilidade, da administração, dos contratos e toda a linha produtiva que envolve sua empresa.

Passa a ser gestor. Gerir e gerar pertencem a mesma família. É uma gestação cotidiana e no meio do caminho, certamente, haverá contratempos. Frente a isto, alguns vão desanimar. Outros, no entanto, vão entender isso como a chance de crescer um pouco mais e melhorar. As coisas, por vezes, vão parecer perder o foco, alguns vão desistir de enxergar e outros vão apenas trocar as lentes.

Os “pais” de um negócio recém-gerado vão ouvir dos familiares: “Ficou doido”, “Isso vai te matar”, “Desiste!”. Por fim, “Me empresta uma grana” ou o tão famoso “Você deu sorte na vida”, pode ser que venha também o “Eu sempre soube que você iria longe”. Vão ouvir dos amigos que “ficaram metidos e sumiram”, quando na verdade eles estão é sumidos da própria vida pessoal, porque estão dedicados na versão turbo a fazer a empresa acontecer. Vão ouvir dos clientes que o trabalho é incrível e vão estufar o peito pra subir mais um degrau. Vão ouvir dos clientes que não enxergam sua proposta de valor e isso vai dar um nó na garganta.

Ser o líder de uma equipe não é nada glamouroso. É a cada dia tentar contagiar as pessoas com a mesma força que você tem de fazer, mas tem que fazer junto. É mais do que mostrar o caminho. É mostrar os porquês e fazer com que tenham sentido para aquelas pessoas. Caso contrário, vão apenas executar tarefas, e para ser extraordinário isto não basta.

Se eu troco? Não. É contagiante e gratificante poder crescer a cada dia com a minha Comunica me. Não tem preço que pague ver as portas que se abrem, os caminhos que nunca imaginei trilhar. Não sei descrever o que é a sensação de um jornal distribuído, um portal no ar, um cliente na matéria, um evento zero erro. Eu amo o que eu faço. Mas, mais do que tudo, eu amo ver que cada fato tem sua importância e perceber que ela é cada vez menos minha e mais nossa! Ver as pessoas tomarem pertencimento da empresa muda tudo! O cliente diz: “A minha agência”. O funcionário diz: “A minha empresa”. O parceiro diz “A nossa estratégia”.

Assim vamos caminhando e chegamos à metade do nosso primeiro ano. Um brinde aos meus amigos empreendedores! Aos meus clientes! Aos meus parceiros! E um muito especial para quem disse pra eu desistir!

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