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Stellabella e o novo rock carioca

Stellabella
Foto: Divulgação

 

Mesmo não gostando de música ou de televisão, todo mundo já ouviu falar do Superstar – o programa global que revela novas bandas do cenário musical brasileiro. Mas, imagine só, assisti-lo pode ficar ainda melhor quando conhecemos aqueles rostinhos que se apresentam e torcemos ainda mais por eles. É o que aconteceu com a Stellabella, a banda carioca que faz ponto de encontro pela região – o China, baixista da banda, mora na Barra – e que já se apresentou algumas vezes por aqui. Mesmo não passando para outras etapas no concurso, a banda conseguiu ainda mais visibilidade e, graças a isso, mais fãs.

É isso e seus projetos para o futuro que eles nos revelam nessa conversa que tivemos com o trio. Confira:

 

Como e quando a banda foi criada?

André Stella: A banda surgiu em 2000, no Rio de Janeiro. Eu conheço o André “China” Mafra (Baixo) desde a época do colégio, estudamos na mesma escola (Colégio Bahiense, em Jacarepaguá). Ele era de uma série acima da minha e, quando eu o vi tocando com a banda dele na época, num festival de música que rolou lá no colégio, eu pensei: “Um dia eu ainda vou tocar com esse cara, ainda vou formar uma banda com ele”. Depois que saímos do colégio, perdemos o contato, mas, alguns anos depois, nos reencontramos, por acaso. Um amigo em comum me chamou pra tocar guitarra numa banda de clássicos do rock e surf music, em uma antiga boate que tinha na Barra, chamada Bússola. Quando eu cheguei pro primeiro ensaio, quem era o baixista? O China! (risos) Nessa época, eu estava sem banda, mas queria formar uma que realmente tivesse um comprometimento, que levasse música a sério e que tivesse como proposta fazer um trabalho autoral. Então perguntei se ele queria tocar comigo, formar uma banda com essa proposta. Ele topou e a gente tá correndo atrás e tocando junto no Stellabella desde então, a serviço do rock!

 

Vocês acreditam que, mesmo não entrando no Superstar, a participação trouxe visibilidade para a banda?

André Stella: Ter sido a primeira banda, do primeiro programa dessa segunda temporada, não ajudou muito a gente, porque nessa posição você está sujeito a qualquer problema técnico que venha a ocorrer, seja com o áudio, seja com o aplicativo, com a votação. É nessa hora que as coisas estão sendo ajeitadas, tanto pro pessoal de casa quanto pro pessoal lá mesmo do programa, diretores, plateia e jurados. E foi exatamente isso que aconteceu com a gente. Mas a experiência foi válida, fomos lá, botamos a nossa cara pra bater e demos nosso recado. Tocamos uma música autoral, um rock “nervoso”, bem grunge, do nosso mais recente trabalho, o EP “Rock in der Vene!”. Com certeza, ter participado do programa trouxe mais visibilidade pra banda e levou o nosso som a um número muito maior de pessoas. Tivemos a oportunidade de alcançar o grande público.

 

A propósito, como foi participar de uma competição como essa? Qual a importância para o cenário musical brasileiro?

André “China” Mafra: As oportunidades no Brasil, em especial para o rock, são cada vez menores. Logo, mesmo não curtindo esse formato de competição, resolvemos participar justamente por atingir tanta gente. Acho que os programas trouxeram alguma luz para artistas que não teriam a menor chance de divulgar seus trabalhos. O formato definitivamente não nos agrada, mas é o que tem pra hoje.

 

Quais os outros estilos de música que atraem vocês?

André “China” Mafra: Gostamos de alguns outros estilos, mas basicamente rock.

 

Quais as principais inspirações?

André Stella: Nossa maior inspiração é o nosso amor pela música, a própria música em si. A gente vive e respira música. E a conexão que temos com nossos fãs, ver que eles se identificam com as músicas, com as letras, nos inspira a continuar fazendo música.

 

Quais os projetos para o futuro?

André Stella: Lançar um novo trabalho, já com o nosso novo baterista, Adal Fonseca. Nosso trabalho mais recente é o EP “Rock in der Vene!”, lançado no ano passado (2014). Além desse EP, nós já lançamos três discos: “Alguém” (2007), “Stellabella” (2008) e “Invencível” (2012).

 

Qual é a relação de vocês com a Barra e o Recreio?

André Stella: Moro em Jacarepaguá, mas tenho vários amigos que moram na Barra (o próprio China) e no Recreio (meu irmão mora lá). Já gravamos e ensaiamos em vários estúdios na Barra e no Recreio durante esses anos todos, além de já termos feito vários shows nessas regiões. Ah, e tem as praias e os shoppings também, né? (risos)

 

Como conheceram a Utilità?

André “China” Mafra: Conheci a Utilità através de uma entrevista com o Tico Santa Cruz, onde ele citou nossa banda como uma banda aqui da região.

 

Para acompanhar a banda e conhecer mais sobre o seu trabalho, basta seguir suas redes sociais:

 

stellabella.bandpage.com

soundcloud.com/bandastellabella

facebook.com/stellabellaband

 

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