Matérias e Colunas

Entrevista: Bárbara Lima

Bárbara - Bárbara LopesAg. O Globo
Bárbara é autora de livro infanto-juvenil | Foto: Bárbara Lopes/Agência O Globo

Jornalista, Bárbara Lima escolheu fazer essa graduação justamente pelo amor que sempre teve por contar histórias. Escritora daquelas bem tradicionais, ela anda por ai sempre com bloquinhos, agenda e caderninhos à disposição para rascunhar qualquer coisa nova que possa aparecer. Nesse mês destinado ao escritor, conversamos com a autora do livro “Que fase!” para saber um pouco mais sobre essa profissão que nos ajuda a viajar sem sair de casa. Confira:

 

Como foi o processo de criação?                            

Quando comecei a escrever, já tinha o início, o meio e o final da história na minha cabeça. Fiz vários rascunhos e listas sobre as características das personagens e dos cenários, mas no decorrer da trama outras ideias foram surgindo e acabei mudando algumas coisas.

 

Como virou escritora? Sempre quis seguir essa área? 

Escrevi meu primeiro livro aos 16 anos, mas nunca tentei publicá-lo. Antes disso, já escrevia poemas, contos e até algumas canções. A paixão pelas palavras me fez escolher o jornalismo como profissão. A ideia de publicar um livro veio depois, quando me tornei mãe e dei um tempo na carreira para cuidar do meu filho. Como não consigo ficar muito tempo parada, acabei escrevendo “Que Fase!” e decidi me dedicar também à literatura.

 

De onde surgiu a inspiração para criar o livro?

Depois de ler muitos livros voltados para o público jovem, percebi que havia uma carência de títulos que tratassem de valores. Acho muito importante estimular a reflexão e o debate a respeito desse tema. Daí surgiu a ideia de escrever uma história próxima à realidade dos adolescentes de hoje em dia, mas que abordasse questões como a valorização da família, dos professores e dos idosos.

 

Quanto tempo demorou para ser escrito?

Demorei uns 5 meses. Escrever é a parte fácil, mas lapidar o texto exige muita dedicação, e isso torna o processo mais demorado.

 

No país, a relação com as editoras e o lucro posterior é bem complicado. Dá para se manter como escritora?

Dá sim, mas depende do quanto você está disposto a trabalhar para alcançar os seus objetivos.

 

O que uma pessoa precisa fazer para seguir a profissão? Há faculdades específicas?

Existem alguns cursos específicos e até mesmo faculdade para quem quer se dedicar a essa carreira hoje em dia, mas tudo isso é opcional. Eu particularmente acho que ler muito é o passo mais importante para quem deseja escrever bem.

 

Qual é o seu público?

Trabalho principalmente com o público jovem. Além de escrever livros, tenho um projeto de incentivo à leitura e faço palestras em escolas e eventos. Também mantenho um blog e produzo conteúdo para esse público.

 

Tem quantos livros publicados?

Publiquei o meu primeiro livro no início de 2015.

 

Há projetos para outros?

Sim. No momento, tenho cinco outros projetos de livros voltados para o público jovem. E estou animada com o que está por vir.

 

O primeiro livro da autora, publicado nesse ano, conta a história de Melissa, uma menina de 15 anos divertida e atrapalhada. Ela e suas melhores amigas estão vivendo muitas aventuras no primeiro ano do ensino médio, até que seu rendimento escolar começa a despencar.Apaixonada por um garoto que mal nota a sua existência e encrencada na escola, Melissa acaba omitindo de seus pais os problemas que vem enfrentado, o que desencadeia uma série de confusões.

Um ótimo livro para iniciar e estimular a prática de leitura nas crianças e adolescentes.

 

Compartilhe esse artigo!

Gostou desse artigo? Comente!

Quer divulgar o seu negócio aqui?
Chame no WhatsApp!