Há décadas que a decoração de ambientes vem ganhando a simpatia de variados públicos, inclusive o Cool Trash. É um assunto que deixou de fazer parte de um pequeno círculo de estudiosos e profissionais como arquitetos, designers de interiores e ganhou interesse do público em geral, tendo espaço em todas as camadas sociais e idades.A compra da primeira casa ou o desejo de transformar o imóvel em que se vive ou trabalha em um lugar agradável, descolado, acolhedor e especialmente personalizado faz com que observemos ambientes diferenciados com uma mistura que está em todos os lugares: nos shoppings, nas revistas, na internet etc.
Assim como na moda que imprime seus desejos na passarela e encontra seu público numa popular loja de departamentos, a decoração também dita tendências. Uma dessas que está em total ascensão é o Cool Trash: paredes descascadas, pallets, tubulações e concreto aparentes e pisos manchados. Materiais conceituados inicialmente como menos nobres ou com outro uso ganham um conceito novo e formam uma estética criativa e inovadora.
Uma cama feita com pallets, uma parede em tijolo aparente ou um piso em cimento queimado são elementos dessa tendência que, antes de mais nada, tem em seu princípio a reciclagem e reutilização de materiais. Esse sim, o propósito mais relevante em toda essa descoberta.
O encontro entre o luxo, a modernidade e esses materiais rústicos em harmonia é um grande barato, tanto no preço quanto no resultado final.
Revelar pinturas antigas, usar pallets, ferro de sucatas. Uma “moda” que devemos procurar seguir. Além dos nossos olhos, o planeta agradece.
